A noite começava a cair lentamente, tingindo o céu com tons de azul profundo, enquanto as primeiras estrelas começavam a brilhar. Catarina e Bruno estavam na varanda, a brisa suave acariciando-lhes a pele, enquanto o som distante da cidade proporcionava um pano de fundo tranquilo para a intimidade que partilhavam. Ela virou-se para ele, um brilho travesso nos olhos, e sussurrou com um sorriso enigmático, "Tudo o que quiseres". Estas palavras pairaram no ar como uma promessa tentadora, acendendo um fogo de antecipação dentro de Bruno.

Intrigado e ansioso, Bruno foi distraído por Catarina com uma taça de vinho e uma conversa envolvente, enquanto ela, discretamente, planeava o que viria a seguir. "Por que não aproveitamos a noite aqui fora um pouco mais?", sugeriu ela, encorajando-o a relaxar e desfrutar do momento. Cheia de segundas intenções, Catarina fez questão de manter o ambiente descontraído, enquanto, na sua mente, já organizava os detalhes da surpresa que o aguardava.

Após algum tempo, com uma desculpa suave, Catarina levantou-se, dizendo que precisava de ir à casa de banho. Distraído pelo momento e pela expectativa que crescia, Bruno não pensou muito nisso. Enquanto permanecia na varanda, ela retirou-se para o quarto, onde começou a preparar cada detalhe da noite especial que havia prometido.

No quarto, a escuridão envolvia o espaço, onde a luz suave de velas bem posicionadas criava sombras que dançavam preguiçosamente pelas paredes. O perfume do incenso preenchia o ar, misturando-se com a eletricidade palpável da expectativa que pairava no ambiente.

Catarina, uma mulher de espírito livre e cheia de surpresas, estava prestes a transformar as suas palavras em realidade. Vestida apenas com uma lingerie rendada preta que abraçava as suas curvas com perfeição, movia-se silenciosamente pelo quarto. Os seus olhos brilhavam com um toque de travessura enquanto colocava uma venda de cetim sobre os próprios olhos, um gesto simbólico de confiança e entrega.

Deitou-se na cama, a seda fria contra a sua pele nua enviando arrepios de antecipação pela espinha. A sua boca curvou-se num sorriso malicioso enquanto esperava. O tempo passava, e Bruno começou a sentir a ausência dela. Intrigado pela demora, decidiu ir procurá-la pela casa. Depois de alguns minutos, encontrou a porta do quarto meia fechada. O seu coração começou a pulsar mais rápido, tomado por uma mistura de curiosidade e expectativa.

Ao abrir suavemente a porta do quarto, Bruno parou, surpreso pela visão que se desenrolava diante dos seus olhos. Vendada, Catarina estava deitada na cama, uma visão de pura tentação. A lembrança das palavras dela mais cedo, "Tudo o que quiseres", reverberou na sua mente, carregada de promessas não ditas. O coração dele martelava no peito; a cena era tudo o que ele tinha imaginado e mais.

Ele aproximou-se devagar, cada passo medido para não quebrar a magia do momento. Sendo um homem de desejos profundos, aquela entrega voluntária dela atiçava algo selvagem dentro dele. Com dedos hábeis, começou a acariciar-lhe o corpo, traçando linhas invisíveis pelos ombros, descendo devagar pela cintura, sentindo cada centímetro de pele arrepiar-se sob o seu toque.

Catarina soltou um suspiro trémulo, o som quase um gemido, enquanto ele explorava o seu corpo com uma paciência torturante. As mãos dele desceram mais, até que ele se ajoelhou entre as pernas dela, abrindo-as suavemente, expondo a sua intimidade. Com um desejo quase palpável, iniciou um oral sobre ela. A língua de Bruno movia-se lentamente, explorando cada detalhe, cada gosto, enquanto Catarina se arqueava contra ele, gemendo em resposta ao prazer que invadia o seu corpo. Os seus dedos enterraram-se nos lençóis, puxando com força enquanto ondas de prazer a percorriam.

Não satisfeito em apenas dar, Bruno subiu pelo corpo dela e, com movimentos suaves e controlados, guiou o seu pénis erecto até aos lábios de Catarina. Ela acolheu-o lentamente, chupando-o com uma devoção quase reverente, os seus movimentos delicados e cheios de desejo. Ele fechou os olhos, a sensação da boca dela à sua volta enviando pulsos de prazer por todo o corpo.

Ela explorava cada centímetro, a língua dançando com cuidado, enquanto Bruno mantinha as suas mãos gentilmente nos ombros dela, uma conexão entre eles que falava mais do que palavras poderiam dizer. Não havia pressa, apenas a entrega total ao momento e às sensações que partilhavam.

Depois de algum tempo que parecia tanto uma eternidade quanto um instante, retirou o seu pénis da boca faminta dela. Bruno posicionou-a na beira da cama, alinhando o seu pénis com a entrada dela, e penetrou-a profundamente, cada centímetro uma nova onda de prazer. A sensação era intensa, crua, e Catarina arqueou-se para o encontrar, um gemido escapando dos seus lábios.

A primeira posição era clássica, mas havia algo de primitivo na maneira como Bruno a segurava, os seus movimentos começando lentos, mas rapidamente aumentando de ritmo. A cama rangia sob o peso das suas ações, cada impulso uma promessa cumprida.

Após alguns minutos de prazer indescritível, ele virou-a, guiando-a com firmeza para que se ajoelhasse sobre a cama. Ainda vendada, Catarina apoiou-se nos cotovelos, o corpo curvado em submissão. Bruno não perdeu tempo, entrando novamente nela por trás, o novo ângulo arrancando um grito de prazer da sua garganta.

A posição era diferente, a sensação mais intensa, e Catarina entregou-se completamente à experiência, os seus gemidos ecoando pelo quarto. Bruno segurava-lhe as ancas com força, os seus movimentos deliberados e possessivos, como se quisesse gravar aquele momento na memória de ambos.

Finalmente, puxou-a para cima, as suas costas pressionadas contra o peito dele, enquanto ele se sentava, puxando-a para o colo dele. Catarina cavalgava-o, os seus movimentos agora guiados pelo seu próprio desejo, cada descida e subida um acto de pura lascívia. A conexão entre eles era palpável, o quarto cheio dos sons da sua paixão desenfreada.

A tensão crescia dentro dela, um calor a espalhar-se pelo seu corpo, até que finalmente, como uma onda a rebentar na praia, o orgasmo envolveu-a. O seu corpo contraiu-se, os músculos apertando-se à volta dele, um grito agudo escapando dos seus lábios enquanto se entregava à explosão de prazer.

Bruno segurou-a firme, os seus próprios gemidos a misturarem-se com os dela, enquanto também alcançava o clímax, ejaculando dentro dela, o corpo a tremer em uníssono com o dela. A sensação era avassaladora, como se o tempo tivesse parado, deixando-os suspensos naquele momento de êxtase absoluto.

A noite parecia não ter fim, cada nova posição uma dança de prazer e entrega, até que finalmente, exaustos e satisfeitos, colapsaram na cama, os corpos entrelaçados num abraço confortável. Com um gesto suave, Bruno retirou a venda dos olhos de Catarina, revelando um olhar de ternura e cumplicidade que transcendeu qualquer palavra.

Ela piscou algumas vezes, ajustando-se à luz suave do quarto, e encontrou os olhos de Bruno. "Foi além do que eu imaginava," murmurou ela, um sorriso satisfeito nos lábios.

Ele acariciou-lhe o rosto, os dedos traçando suavemente a sua bochecha. "Tu és incrível," respondeu Bruno, a voz carregada de emoção e gratidão.

Naquela intimidade recém-descoberta, aconchegaram-se ainda mais, os corações a bater em uníssono, as suas respirações a misturarem-se como uma só. Na suavidade da noite, adormeceram, envoltos num laço que parecia indestrutível.

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