Bruno chegou a casa tarde, o peso do dia ainda ancorado nos seus ombros, e a porta fechou-se com um suspiro cansado. O cheiro acolhedor do jantar que a Catarina havia preparado envolveu-o imediatamente, um bálsamo para a sua mente sobrecarregada. A cozinha estava banhada por uma luz suave, e ela, com um sorriso caloroso, aguardava-o à mesa, o seu olhar um refúgio de compreensão e carinho.

"Finalmente em casa," murmurou ela, o olhar capaz de derreter qualquer tensão que ele carregasse. Sob aquele olhar, o cansaço parecia perder a sua força.

Sentaram-se juntos, o jantar já servido, o aroma delicioso preenchendo o ar como uma promessa silenciosa de consolo. Enquanto comiam, o som dos talheres e as suas vozes em conversa harmoniosa criavam uma melodia particular de intimidade, o tipo de conforto que só o tempo e o amor podiam construir. Bruno desfiava histórias do seu dia, pequenas vitórias e desafios, enquanto ela partilhava as suas, entre risos e olhares cúmplices.

Após o jantar, trabalharam juntos na cozinha, movendo-se em sincronia como uma dança ensaiada ao longo dos anos. Nos simples gestos de lavar e secar a loiça, encontravam uma paz rara, um entendimento que ia além das palavras. Com a cozinha arrumada, foram para o sofá, onde a conversa continuou, agora mais descontraída.

Passado um pouco, Bruno suspirou profundamente, afundando-se um pouco mais nas almofadas do sofá. "Hoje o meu dia foi muito stressante e ocupado. Estou quase pronto para subir e deitar-me."

Ela olhou para ele com ternura, entendendo bem o que aquelas palavras carregavam. Aproximou-se, o calor da sua presença oferecendo um conforto silencioso. "Então vamos, amor. Mereces descansar. Amanhã é um novo dia," disse ela, com um incentivo suave na voz, como uma brisa que acalma um mar agitado.

Percebendo o quanto ele precisava libertar o stress acumulado, a Catarina sabia que uma sessão de prazer o ajudaria a relaxar e a dormir melhor. Enquanto ele se preparava na casa de banho, ela pegou num brinquedo que haviam comprado juntos numa visita à sex shop, um masturbador especialmente escolhido para momentos como aquele, com um túnel texturizado em espiral que proporcionava uma sensação única. A sua estrutura permitia um movimento de vai e vem, criando uma experiência envolvente e oferecendo uma massagem intensa e estimulante. Colocou uma dose generosa de lubrificante e escondeu o brinquedo debaixo da sua almofada.

Ela despiu-se e vestiu a sua camisa de dormir, sentando-se na cama com o seu livro de cabeceira. Ele saiu da casa de banho nu antes de vestir a sua camisola justa para dormir. O casal tinha o hábito de manter a intimidade livre durante a noite. Bruno deitou-se com um suspiro de alívio por estar finalmente deitado. Deu um beijo nela, pedindo que também se deitasse. A Catarina assim o fez. No escuro, sob os lençóis, colocou a mão sobre o peito dele, descendo lentamente até ao seu pénis. Começou a fazer pequenas carícias, mas ele tentou ignorar.

Determinada, ela pegou no pénis dele, iniciando uma massagem lenta da base até à glande. Bruno começou a ter uma pequena erecção, mas permaneceu imóvel, em silêncio. A Catarina apertou mais e, com movimentos de vai e vem, expôs a glande. Ele já estava erecto, mas ainda em silêncio. Com a erecção dele, ela decidiu passar para a próxima fase; pegou o masturbador escondido debaixo da almofada e, sem que ele percebesse, introduziu sem dó nem piedade o pénis dentro do brinquedo. Ele sentiu a pressão suave e a textura inesperada, uma sensação que era ao mesmo tempo estranha e deliciosamente familiar. Com cada movimento da mão dela, o brinquedo parecia ganhar vida própria, envolvendo-o numa dança de prazer que não conhecia cansaço.

"Catarina..." murmurou ele, num suspiro que era ao mesmo tempo uma pergunta e uma rendição.

Ela inclinou-se sobre ele, os cabelos escorrendo como uma cascata de seda sobre o seu peito. "Confia em mim, está na hora de relaxares para teres uma noite regeneradora," sussurrou, os olhos brilhando e prometendo tudo o que ainda estava por vir.

A cada movimento, o brinquedo parecia pulsar com uma energia própria. Ela manteve o ritmo, a mão habilidosa criando uma sinfonia de sensações. Bruno sentia-se como um instrumento sob o domínio de um maestro, cada nota sendo tocada com precisão e paixão.

O tempo começou a distorcer-se. Minutos poderiam ter sido horas; ele não sabia e, naquela altura, não se importava. Tudo o que importava era o presente, o suave deslizar e apertar, a maneira como o prazer se construía dentro dele como uma onda prestes a rebentar.

"Huuummm, Catarina," gemeu, a voz um misto de espanto e deleite.

Ela sorriu, sabendo exactamente o que ele estava a sentir. Levantou um pouco a camisa de dormir, permitindo que a mão livre deslizasse pelas próprias coxas, provocando-se com a mesma intensidade com que o provocava. A ideia de que ambos estavam perdidos na mesma tempestade de desejo apenas intensificava a experiência.

Ele começou a mover-se instintivamente, as ancas respondendo ao ritmo que ela estabelecera. Cada impulso trazia uma nova onda de prazer, uma nova expressão de gratidão pelo corpo que conhecia tão bem. Sentiu o calor aumentar, uma pressão deliciosa a construir-se dentro dele, algo que só ela conseguia libertar.

Até que ela decidiu ir ainda mais longe. Foi para debaixo dos lençóis, começando a fazer movimentos completos de penetração. Removia o brinquedo completamente, introduzindo-o bem fundo, a ponto de expor a glande. Nesse momento, abocanhava-o, num delicioso oral, uma mistura de chupada e beijo ao mesmo tempo. Esse ciclo de penetrações fundas levou a uma explosão inevitável. Ele atingiu o clímax, e ela recebeu o seu sémen enquanto o chupava. O prazer percorreu-o como um relâmpago, cada músculo a vibrar com a intensidade do momento. Soltou um gemido rouco e satisfeito, o som ecoando com a certeza de que aquela noite seria lembrada.

Ela continuou, acalmando-o, prolongando o prazer até que se transformasse em algo mais suave, mais doce. Retirou o brinquedo com delicadeza, colocando-o de lado, antes de se deitar ao seu lado, os corpos ainda quentes e entrelaçados.

"Melhor?" perguntou ela, um brilho de vitória nos olhos.

"Muito melhor," respondeu ele, puxando-a para mais perto, sentindo o conforto do corpo dela contra o seu.

Ainda embalado pelas ondas de prazer, ele sentiu-se revitalizado, o cansaço agora uma memória distante. A presença dela era como uma âncora, segurando-o firmemente no momento presente, onde não havia espaço para preocupações ou stress.

"Sabes," disse ele, brincando com uma madeixa do cabelo dela, "devíamos fazer isto mais vezes."

Ela riu, um som que era como música para os seus ouvidos. "Eu também acho," concordou, os olhos brilhando com novas ideias, novas possibilidades.

A noite ainda era jovem, e ambos sabiam que o tempo não era uma preocupação. Ali, envoltos na penumbra acolhedora do quarto, nada mais importava além do amor que partilhavam e da promessa de mais noites como aquela. A ligação entre eles, forjada ao longo dos anos, era agora mais forte do que nunca, renovada pelo simples acto de estarem juntos, de se entregarem um ao outro sem reservas.

E assim, naquela noite, sob o olhar atento das estrelas que espreitavam pelas cortinas, a Catarina e o Bruno redescobriram a magia que sempre existira entre eles, uma chama eterna que, mesmo nos dias mais sombrios, nunca deixara de brilhar.

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